domingo, 23 de outubro de 2011

DICAS PARA MOMENTOS ESPECIAIS DE LEITURA COM OS PEQUENOS

Paula Desgualdo


- Se ler um livro, conheça a história antes. Assim, você passa mais credibilidade na hora de contar e evita surpresas desagradáveis que possam surgir no texto, como algum conteúdo que não seja apropriado para a idade da criança.

- Tente ser o mais natural possível, contando uma história inventada ou lendo.

- Lembre: toda narrativa precisa ter começo, meio e fim.

- Mostre entusiasmo para que a criança associe a leitura a um momento de alegria e diversão.

- Capriche na interpretação, principalmente se o seu filho for bem pequenino.

-Mude a voz para diferenciar as personagens, abuse das expressões faciais e onomatopéias.

- Pense na possibilidade de criar um cantinho de leitura para seu filho. Um espaço onde os livros estejam disponíveis para ele o tempo todo.

- Não exija que a criança entenda tudo e ainda faça comentários sobre a história. Respeite o tempo dela para absorver as informações.

- Conte histórias diariamente. Assim você garante que o seu pequeno será um futuro leitor.


Saber na invensão !

"Só existe saber na invensão, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros." Paulo Freire

Paulo Freire e a leitura

Experiência pessoal de alfabetização de Paulo Freire:“Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo, não do mundo maior dos meus pais. O chão foi o meu quadro-negro; gravetos, o meu giz.”


Para aprofundar o tema leitura sugiro o livro: A importância do ato de ler de Paulo Freire.
O livro “A Importância do Ato de Ler” de Paulo Freire relata os aspectos da biblioteca popular e a relação com a alfabetização de adultos desenvolvida na República Democrática de São Tomé e Príncipe. Ao mesmo tempo, nos esclarece que a leitura da palavra é precedida da leitura do mundo e também enfatiza a importância crítica da leitura na alfabetização, colocando o papel do educador dentro de uma educação, onde o seu fazer deve ser vivenciado, dentro de uma prática concreta de libertação e construção da história, inserindo o alfabetizando num processo criador, de que ele é também um sujeito.